Edição n.º 145

Um 2023 mau, um 2024 assustador

Não há como fugir ao lugar comum: 2023 foi um ano mau e as perspectivas para 2024 são preocupantes, sobretudo a nível político. Em Portugal e no mundo.

Em 2023, a economia dos países desenvolvidos recuperou da pandemia, ao ponto de ter tido um crescimento surpreendente, com Portugal na linha da frente dos países europeus. Mas, por outro lado, o disparo da inflação levou ao forte aumento das taxas de juro como forma de a conter, o que só aconteceria no final do último trimestre. Entretanto, o preço do crédito subiu, atingindo áreas sensíveis como o crédito à habitação. Um elevado número de famílias foi afectado, os problemas sociais agravaram-se, a turbulência instalou-se.

Em Portugal, o ano de 2023 fica ainda marcado pela queda do Governo e convocação de eleições antecipadas – um acontecimento grave, capaz de reverter o período de boa saúde financeira que o País vem atravessando, desde logo no que concerne ao controlo do défice e à redução da dívida.

As eleições de 10 de Março assumem, assim, uma importância extraordinária para o futuro do País. Por isso, assusta a notícia de primeira página do principal semanário português, segundo a qual o Presidente da República já equaciona a possibilidade de uma nova dissolução do Parlamento, a curto prazo. Isto, antes das próximas eleições…

E se juntarmos aos problemas internos de Portugal a situação em várias zonas do mundo, nomeadamente a guerra na Ucrânia, o conflito no Médio Oriente e, sobretudo, as eleições nos EUA, convenhamos que existem motivos para o susto!

ARG

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